terça-feira, 13 de maio de 2014

Carta de uma mãe que trabalha fora, para uma mãe que trabalha em casa. E vice-versa!/A Letter from a Working Mother to a Stay-At-Home Mother, and vice versa ✿


Carta para uma mãe que trabalha em casa:

Algumas pessoas têm questionado o que você faz em casa o dia todo. Eu sei o que você faz. Eu sei porque eu sou mãe e porque, por um tempo, eu fiz isso também.
Eu sei que você faz um trabalho não remunerado, muitas vezes um trabalho ingrato, que começa no momento em que você acorda e nem termina quando você vai dormir. Eu sei que você trabalha aos finais de semana e durante a noite, sem que consiga identificar claramente quando acaba o seu dia ou a sua semana. Eu sei que as recompensas existem, mas nem sempre são muitas.
Eu sei que você raramente tem tempo para uma xícara de chá ou café. Eu sei que sua atenção está sempre dividida e que quase sempre inicia uma tarefa antes de concluir a outra. Eu sei que você, provavelmente, não tem tempo de descansar, mesmo estando em casa, a não ser que tenha somente um filho e que este ainda tire sonecas durante o dia.
Eu sei dos desafios que você tem que encarar diariamente, geralmente sem o apoio do seu companheiro ou de alguém que possa substituí-la. As birras, os acidentes na fase do desfralde, as batalhas travadas para alimentar os filhos, a comida jogada no chão, os lápis de cor na parede, a rivalidade entre irmãos, o bebê que parece nunca parar de chorar. Eu sei como o trabalho parece incessante, como um ciclo sem fim: você compra alimentos, prepara-os, cozinha-os, tenta alimentar seus filhos, limpa o chão, lava os pratos e repete isso de três em três horas.
Eu sei que você fantasia sobre ter uma hora para si mesma para almoçar em paz ou tirar um cochilo à tarde. Eu sei que, às vezes, você se questiona se tudo vale vale à pena mesmo e sente inveja das suas amigas que tem pausas para um café no meio do expediente. Eu sei que, às vezes, quando seu parceiro chega em casa à noite, após um dia de trabalho, ele quer colocar os pés para cima exatamente quando você precisa de um descanso e isso pode levá-lo às lágrimas.
Eu sei que você é mal vista por muitas pessoas que não percebem as dificuldades de se cuidar sozinha de crianças pequenas, o dia todo, e se referem a você como alguém que está curtindo a vida. Eles imaginam que você passa o seu dia tomando café enquanto seus filhos brincam em silêncio. Eu sei que você perdeu a sua independência financeira. Eu sei que você acha engraçado e, muitas vezes, fica irritada quando alguém proclama “TGIF” (Thanks to God It`s Friday – Graças a Deus é Sexta) porque para você todos os dias é a mesma coisa, não há sexta-feira nem pausa alguma no trabalho. Eu sei que muitas pessoas não entendem que você trabalha – você simplesmente trabalhar em uma profissão não remunerada e em casa.
Eu não sei como fazer tudo isso. Eu admiro sua paciência infinita, a sua capacidade de enfrentar cada dia com alegria e levar alegria para a vida de seus filhos mesmo quando eles a desafiam. Admiro a sua dedicação em ser uma presença constante na vida de seus filhos , mesmo que isso nem sempre seja uma tarefa fácil. Admiro a sua maneira de trabalhar sem esperar qualquer recompensa – sem promoções, sem fama, sem salário. Eu sei que você quer que seus filhos sintam-se importantes e amados você faz isso como ninguém.
Eu apenas queria que você soubesse que eu entendo. Nós duas somos mães. E eu sei.

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Carta para uma mãe que trabalha fora:

Eu sei que, às vezes, você é julgada por deixar seus filhos aos cuidados de outras pessoas para ir trabalhar. Algumas pessoas. inclusive, sugerem que você não ama seus filhos tanto quanto nós, mães em tempo integral, e que é melhor para as crianças ficar em casa com suas mães.
Como eles podem dizer isso de você? Eu sei que você ama seus filhos, tanto quanto qualquer outra mãe. Eu sei que voltar ao trabalho não foi uma decisão fácil. Você pesou os prós e contras, inclusive muito antes de você conceber um bebê. E esta foi uma das decisões mais importantes de sua vida.
Eu vejo você em todos os lugares. Você é a médica a quem eu levo os meus filhos quando eles estão doentes. Você é a alergologista do meu filho, aquela que diagnosticou a sua alergia a amendoim. Você é a fisioterapeuta que curou o meu  marido. Você é a contadora que fez as nossas declarações fiscais. A professora da escola primária do meu filho. A diretora do nosso centro de acolhimento de crianças. Professora de ginástica da minha filha. A corretora imobiliária que vendeu a nossa casa. E que tipo de mundo teríamos se você não estivesse lá por nós? Se você tivesse sucumbido às pressões daqueles que insistiam que lugar de mãe é em casa?
Eu sei que você analisa qualquer proposta de trabalho para ter certeza de que ele não irá prejudicar sua família. Eu sei que você acordar uma hora antes que todo mundo, pois só assim você tem tempo de fazer algum exercício e de ter alguns instantes de silêncio. Eu sei que você já participou de reuniões após ser acordado a noite toda pelo seu bebê. Eu sei que quando você chega em casa, à noite, o “segundo turno” começa. Os críticos não entendem que você cuida da sua família e cuida do seu emprego. Você chega em casa, faz o jantar, dá banho nos seus filhos e lê histórias para eles. Você os coloca na cama e os dá um beijo de boa noite.  Você paga as contas, faz as compras do supermercado, cuida da roupa e das refeições assim como qualquer outra mãe faz.
Eu sei que, muitas vezes, você se sente culpada por ficar muito tempo longe dos seus filhos e aí sacrifica o seu tempo livre. Eu sei que você não pode tirar um dia para si enquanto seus filhos estão na creche ou escolinha. Eu sei que você passou a aceitar que o trabalho é o seu ” tempo livre ” agora. Eu sei que, quando você está no trabalho, você não perde um minuto sequer. Eu sei que você almoça na sua mesa, não sai para tomar um café e é totalmente dedicada ao seu trabalho. Afinal, você escolheu estar lá.
Eu sei o quanto você é exigente com relação a quem cuida dos seus filhos e eu sei que você só deixa seus filhos em um lugar no qual você tem certeza de que eles são amados e bem cuidados. Eu sei que você passa muitos dias cuidando de seus filhos em casa quando eles estão doentes e assim sacrifica a sua remuneração. Eu sei que você gosta secretamente destes dias e se realiza em poder estar com seus filhos.
Eu sei que, às vezes, você se sente culpada por não estar lá o tempo, mas saiba que você está dando um exemplo maravilhoso para seus filhos. Você está mostrando a eles que uma mulher pode ter uma carreira, contribuir de alguma forma fora de casa e ainda ser uma mãe amorosa. Você está mostrando a suas filhas que elas podem fazer o que querem fazer de suas vidas. Você está exibindo a força, a resistência, a dedicação, a tenacidade e você faz isso com muita alegria e amor.
Eu apenas queria que você soubesse que eu entendo. Porque nós duas somos mães.

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 Dear Stay-At-Home Mum:

Some people have been questioning what you do at home all day. I know what you do. I know because I’m a mum and for a while I did it too. 
I know you do unpaid work, often thankless work, which starts the moment you wake up, and doesn’t even end when you go to sleep. I know you work weekends and nights, with no discernible end to your day or working week. I know the rewards are joyous but few. 
I know that you seldom have a hot cup of coffee or tea. I know that your attention is always divided, often diverted from a moment to moment basis, and you cannot ever count on completing a task in the one go. I know that you probably don’t get any down time when you’re on your own at home, unless you have a single child who still naps in the daytime.
I know the challenges you deal with daily, usually with no peer support or backup. The toddler tantrums, the toilet training accidents, the food battles, the food on the floor, the crayons on the wall, the sibling rivalry, the baby that never seems to stop crying. I know how the work seems incessant, like an endless cycle – you shop for food, prepare it, cook it, attempt to feed it to your children, clean it off the floor, wash the dishes, and repeat in three hours.
I know you fantasise about having an hour to yourself to eat your lunch in peace, or about having an afternoon nap. I know you sometimes wonder if it’s all worth it, and feel envious of your friends who are having coffee breaks at work. I know that sometimes when your partner gets home in the evening after his work is done, he wants to put his feet up exactly when you need a break the most, and this can bring you to tears. 
I know that you are misunderstood by so many who do not appreciate the difficulties of caring for small children on your own, all day, and refer to you as joining the “latte set”. They imagine you spend your day sipping coffee while your children play quietly. I know you miss your financial independence. I know you feel amused and sometimes annoyed when others proclaim “TGIF!” because to you every day is the same – there is no Friday, no break from your job. I know that many people do not understand that you work – you simply work an unpaid job at home.
SAHM, I don’t know how you do it. I admire your infinite patience, your ability to face each day cheerfully and bring joy into your children’s lives even when they wear you down. I admire your dedication to being a constant presence in your children’s lives even if it isn’t always easy. I admire the way you work without expecting any reward – no promotions, no fame, no salary. I know you want your children to feel important and loved, and SAHM, you do this the best.
I just wanted you to know that I understand. We’re both mothers. And I know.
Love from the trenches
Working Mum
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Dear Working Mum:
I know you sometimes get judged by others for leaving your children in the care of others to work. Some people imply that you don’t love your children as much as us SAHMs do, and that it’s best for children to be at home with their mothers.
How can they say this about you? I know you love your children just as much as any other mother. I know that going back to work was no easy decision. You weighed up the pros and cons, long before you conceived a baby. It has always been one of the most important decisions of your life. You thought about this even while you were in high school and were choosing subjects for Grade 11.
I see you everywhere. You are the doctor I take my children to when they are sick. You’re my child’s allergist, the one who diagnosed her peanut allergy. You’re the physiotherapist who treated my husband’s back. You’re the accountant who does our tax returns. My son’s primary school teacher. The director of our childcare centre. My daughter’s gymnastics teacher. The real estate agent who sold our house. What sort of world would it be if you hadn’t been there for us? If you had succumbed to the pressures of those who insisted a mother’s place had to be in the home?
I know you weigh up every job to see if it will suit your family. I know you wake up an hour before everyone else does, just so you can get some exercise done or some quiet time. I know that you have attended meetings after being up all night with your toddler. I know that when you come home in the evening, your “second shift” begins. The nay-sayers don’t understand that you run a household AND hold a job. You come home, cook dinner, bath your children and read them stories. You tuck them in and kiss them goodnight. You pay the bills, do the grocery shopping, the laundry, the dishes, just like every other mother does.
I know that you often feel guilty about having any more time away from your children so you sacrifice your leisure time. I know you can’t bring yourself to take a “day off” for yourself when your children are at daycare. I know you accept that work is your “time off” for now. I know that when you are at work you don’t waste a single minute. I know you eat your lunch at your desk, you don’t go out for coffee, and you show complete dedication and concentration to your job. You chose to be there after all. You want to be there.
I know how discerning you are about who is looking after your children, and that many long daycare centres offer excellent care. I know you only leave your children in a place where you confident they are loved and well looked after. I know that you spend many days caring for your children at home when they are sick, and sacrifice your pay. I know that you secretly enjoy these days, and revel in being able to be with your children.
I know that sometimes you feel guilty about not being there all the time. But WM, I know this. You are setting a wonderful example to your children. You are showing them that a woman can have a career, contribute in some way outside the home, and still be a loving mother. You are showing your daughters that they can do anything they want to do in life. You are displaying strength, endurance, dedication, tenacity, and you do it with so much joy and love.
I just wanted you to know I understand. Because we’re both.
Author: Carolyn is a medical doctor and researcher. She blogs about health and her journey to discover the Nirvana of work-family balance. She has a toddler and a three-year-old and a wonderful husband, and returned to full-time work/study in February 2014. In her “spare time” she enjoys running and the occasional eating of cupcakes.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Os 10 hábitos de uma Mãe feliz ❤



1- Entenda seu valor como mãe

Quantas vezes já nos perguntamos se somos boas ou más mães? Ou então, nos sentimos culpadas por, em algum momento, ficarmos pouco com as crianças, deixarmos eles por um dia todo só com a babá, culpadas por trabalhar fora ou desvalorizadas por ficar em casa o dia todo? Nossa, quem me conhece sabe que sou a mestre em me sentir culpada, principalmente por sair de casa quando eles estão acordados…

“Você não é um fracasso. Mas se sente assim. E estou confiante no que digo porque, como pediatra, meu trabalho é ver você e manter seus filhos saudáveis. E quando eu observo, eu vejo crianças que amam a sua mãe. Eu vejo como os seus filhos olham para você, seguram sua mão. E eu vejo você semelhante à forma como eles a veem: como uma mulher importante, amada e estimada”, diz Meg.


2- Conserve suas amizades-chave

Quantas vezes nós conseguimos bater um papinho com nossa melhor amiga ou saímos para dar risada com a turma de amigas  depois que nosso filho nasceu?

“A verdade é que, quando alguma coisa precisa ser cortada das nossas demandas diárias, amigos são os primeiros que vão. Algumas vezes, parece que a amizade é dispensável, desnecessária. (…) Amigos são uma necessidade.” No fundo, sabemos bem que tê-los ao nosso lado é parte da nossa felicidade. Vamos mantê-los por perto!! Amigos são tudo!!!


3- Valorize e pratique a fé

“Nós temos de colocar nossa fé em alguém porque somos incapazes de controlar a vida. Não podemos proteger as pessoas que amamos por simples vontade. Nos sentimos impotentes, porque somos.” Para a autora, cuidar da nossa vida espiritual (que sempre fica perdida em meio às tarefas do dia-a-dia) nos torna mais saudáveis!! E ela deve ser praticada também por meio do cuidado ao próximo. Concordo plenamente!


4- Diga não à competição

Realmente nos cobramos MUITO!! Sempre achamos que alguma outra mãe educa melhor, fica mais com os filhos, estimula seu bebê de melhor forma. Mas, temos que sempre nos lembrar: nós somos as melhores mães que nossos filhos podem ter!! Acreditem nisso!!!

“Cada uma de nós, mães, competimos com outras mães de alguma forma. (…) E muitas de nós nunca vão admitir que fazem isso. Competir com outras mães nos trazem três coisas: acende o ciúme, nos mantém em um estado constante de inquietação com nós mesmas e transforma nossos relacionamentos.” diz Meg.


5- Crie uma relação saudável com o dinheiro

Claro que sabemos da boa e velha frase de que dinheiro não traz felicidade mas, vai falar isso para uma mãe numa loja de roupas, acessórios ou brinquedos de criança!!! É muito difícil nos controlarmos quando o assunto é dar “coisas” para nossos filhos! Depois que fui mãe, nem penso mais em mim, 99% das compras que eu faço, são para meus pequenos…

A autora cita: “A parte complicada de ser mãe é que dar é bom e natural, mas nós esquecemos de dar o que realmente importa para os nossos filhos (o nosso tempo, atenção e afeto) e gastamos energia pagando coisas para eles. (…) Se acreditarmos que o dinheiro é parte da vida, mas não a força motriz que nos torna felizes ou infelizes, se nós tomarmos medidas ousadas, veremos que o contentamento verdadeiro nunca tem um preço.”


6- Arrume tempo para a solidão

Essa é difícil!!!! Quando se tem filhos fica praticamente impossível arrumar algum momento só nosso, sem ninguém mais! A verdade é que nós precisamos disso! É saudável, e não, egoísta. Claro que eu ainda não consigo, mas vou me policiar para isso…

“A verdade é: nós precisamos de solidão. Da mesma maneira que não podemos sobreviver sem amigos, comunidade e família, também precisamos de um tempo saudável de equilíbrio para nos recarregarmos fisicamente, mentalmente, emocionalmente e espiritualmente”.


7- Dê e receba amor de forma saudável

Depois do nascimento dos filhos, realmente o relacionamento com nossos maridos muda completamente! Inclusive nossa tolerância com eles…Vamos falar a verdade: isso muda, sim! Não tem como negar!!! Mas temos que ser mais compreensivas e pacientes.

“Se estamos constantemente criticando nosso companheiro ou nossos filhos, criamos barreiras para nós mesmas. Reclamações não levam a nenhum lugar bom. Ao contrário, joga a relação para baixo. (…) As mães podem ser muito mais felizes se aprenderem a ignorar falhas de caráter, atitudes mal-humoradas, birras e focar na bondade de quem amam. Isso não significa que somos cegas. Mas que estamos dispostas a ver as falhas e fragilidades dos nossos entes queridos, mas apreciá-los e amá-los de qualquer maneira.”


8- Encontre formas simples de viver

E aqui se fala, em especial, da simplicidade interior! Entender que não precisamos dar conta de tudo, nem nos pressionarmos a acertar sempre!

“Viver simples significa viver mais. Isso não quer dizer abrir mão de coisas em nossas vidas que queremos e nos tornarmos mulheres com foco singular. Significa estabelecer prioridades”, diz Meg. É dar o valor real a que cada coisa merece.


9- Deixe o medo de lado

Muito difícil!! Afinal, somos mães-leoas!!! Não queremos que absolutamente nada de mal aconteça aos nossos pequeninos! Mas temos que nos policiar a ter bom senso, principalmente para não passar insegurança à eles e não virarmos umas neuróticas!

“Nós estamos nos preocupando mais do que no passado e, o mais importante, essa preocupação está nos esmagando. (…) Muitas neuroses são genuínas e baseadas em fatos, mas alguns de nossos medos não são bem fundados. Eu vejo muitas mães preocupadas com o sucesso de seus filhos quando eles já são bem-sucedidos. Elas se preocupam se eles estão magros, quando já estão. (…) A vida é muito curta. Temos muita vida para viver, apesar de todas as coisas ruins ao redor. Há muito mais coisas boas do que más e muito menos para se preocupar do que pensamos.”


10- Esperança é uma decisão. Decida!

Esperança é vida e faz muito bem!! Realmente nos faz feliz!

“A vida não pode ser sustentada sem esperança. A esperança demanda que acreditemos em duas coisas: no futuro – mesmo que ele seja breve – e na possibilidade de bons acontecimentos. Quando temos esperança, temos a convicção de que nossa vida vai ficar melhor do que é hoje. Melhoria, alegria, cura ou algo maior vão acontecer em breve”, diz Meg. E, quando temos filhos, é essa confiança em mundo melhor que devemos ter, não é mesmo?

Author: Dr. Meg Meeker Pediatrician, mother and best-selling author of six books.

terça-feira, 6 de maio de 2014

A nossa sociedade... ✿

'A nossa sociedade parece muito tolerante porque muitas das coisas que eram proibidas há cem anos são atualmente consideradas absolutamente normais. Contudo, se pensarmos melhor, também há coisas que há cem anos eram consideradas normais e que estão atualmente proibidas. Tão completamente proibidas que nos parece normal que assim seja, tão normal como parecia ser aos nossos avós um sistema de tabus e de proibições. Muitos dos antigos tabus referiam-se ao sexo; muitos dos atuais referem-se à relação mãe-filho, para desgraça das crianças e das suas mães. Por exemplo, a palavra vício usa-se agora de uma forma totalmente diferente da que era usada pelos nossos avós. Quase tudo o que então era considerado vício deixou agora de o ser. Beber, fumar ou jogar passaram a ser consideradas doenças (alcoolismo, tabagismo, ludopatia), com o que o pecador passou a ser considerado vítima inocente. A masturbação (o vício solitário que tanto preocupava os médicos e educadores) é considerada normal. A homossexualidade é simplesmente um estilo de vida. Falar de vício em qualquer desses casos é atualmente considerado um grave insulto. Hoje em dia, apenas se chama vício a algumas atividades inocentes das crianças: Tem o vício de roer as unhas. Chora por hábito (vício). Se lhe pegas ao colo vai viciar-se. O que acontece é que está viciado no peito e, por isso, não come a papa.  Se ainda tem dúvidas sobre quais são os verdadeiros tabus da nossa sociedade, imagine que vai ao seu médico de família e lhe conta uma das histórias seguintes:  
1) Tenho um filho de três anos e gostaria que me fizesse o teste do HIV, porque este verão tive relações sexuais com vários desconhecidos. 
2) Tenho um filho de três anos e fumo um maço de cigarros por dia.
 3) Tenho um filho de três anos; estou a amamentá-lo e ele dorme na nossa cama.  
Em qual dos três casos crê que o médico lhe passaria um sermão? No primeiro caso, diria 'está certo' e pediria a análise do HIV sem pestanejar, no máximo recordar -lhe-ia, educadamente, da necessidade de uso de preservativo, como no segundo caso lhe explicaria que o tabaco é prejudicial à saúde (se o médico também fumar, não lhe dirá absolutamente nada). Ninguém a repreenderá: Mas que descaramento! Como se atreve? Uma mulher casada, uma mãe de família! E no terceiro caso? Conheço uma história real. Quando a psicóloga do jardim de infância tomou conhecimento de que Maribel estava a amamentar o filho de dezesseis meses, chamou-a à escola para lhe explicar que, se ela não o desmamasse imediatamente, o filho seria homossexual (não sabemos se devemos ficar mais surpreendidos com o preconceito em relação à amamentação, se à homossexualidade). Como Maribel persistiu na sua perigosa atitude, a psicóloga foi até sua casa para falar diretamente com o marido, a fim de adverti-lo do mal que a mulher estava a fazer ao filho de ambos. A nossa sociedade, tão compreensiva noutros aspectos, é-o muito pouco em relação às crianças e às mães. Estes tabus modernos poderiam ser classificados em três grandes grupos:  
- Relacionados com o choro: é proibido dar atenção a crianças que choram, pegar-lhes ao colo, dar-lhes aquilo que querem. - Relacionados com o sono: é proibido adormecer as crianças ao colo ou a mamar, cantar ou embalá-las para que adormeçam e dormir com elas. - Relacionados com a amamentação materna: é proibido amamentar a qualquer momento, em qualquer lugar; ou fazê-lo a uma criança demasiado crescida. Quase todos eles têm uma coisa em comum: proíbem o contacto físico entre mãe e filho. Por outro lado, gozam de grande estima todas as atividades que tendem a diminuir o referido contato físico e aumentar a distância entre mãe e filho:  
- Deixá-lo sozinho no seu quarto. 
- Transportá-lo num carrinho ou num desses incômodos moisés de plástico. 
- Colocá-lo num jardim de infância o mais cedo possível ou deixá-lo com uma avó ou, de preferência, com uma ama (as avós tornam os netos mal-educados!). 
- Inscrevê-lo em colônias e acampamentos cedo e durante o maior período de tempo possível. 
- Ter espaços de intimidade para os pais, sair sem as crianças, fazer vida de casal .  
Ainda que algumas pessoas tentem justificar estas recomendações dizendo que permitem que a mãe descanse , a verdade é que nunca proíbem nada de cansativo. Ninguém lhe diz Não limpe tanto, que ganha o mau hábito de ter a casa limpa , ou Quando for para o exército, terá de ir atrás para lhe lavar a roupa . Na verdade, o proibido parece ser a parte mais agradável da maternidade: adormecê-lo ao colo, cantar-lhe, desfrutar da sua companhia. Talvez seja por isso que criar os filhos se afigure tão difícil para algumas mães. Há menos trabalho que antigamente (água corrente, máquina de lavar, fraldas descartáveis), mas também há menos compensações. Numa situação normal, quando a mãe desfruta da liberdade de cuidar do filho como acha conveniente, o bebê chora pouco e, quando chora, a mãe sente pena e compaixão: ( Mas quando a proibiram de lhe pegar ao colo e dormir com ele, amamentá-lo ou consolá-lo, a criança chora mais e a mãe vive esse choro com impotência e, em longo prazo, com raiva e hostilidade ( Todos estes tabus e preconceitos fazem as crianças chorar e também não fazem os pais felizes. A quem satisfazem então? Talvez a alguns pediatras, psicólogos, educadores e vizinhos que os defendem? Eles não têm o direito de lhe dar ordens, de lhe dizer como deve viver a sua vida e tratar o seu filho. Demasiadas famílias sacrificaram a sua própria felicidade e a dos seus filhos no altar de preconceitos sem fundamento. Com este livro, queremos desmentir mitos, quebrar tabus e dar a cada mãe a liberdade de desfrutar da maternidade da forma que desejar.'
Author: Carlos Gonzalez

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Being a Mother is... ✿



"Ser mãe é uma confusão. Uma mistura tão intensa de sensações e sentimentos que dificilmente quem não é entende.
Ser mãe é uma caixinha de surpresas. Toda mulher está preparada, mas não sabe. Quando chega a hora está lá, como item de fábrica.
Ser mãe é ver a barriga crescer fazendo planos. E esses são os únicos 9 meses em que você vai ter tempo para isso.
Porque ser mãe é viver um dia de cada vez, uma fralda de cada vez, uma mamada, uma soneca, manha, beicinho. Tudo de cada vez.
Ser mãe é saber que é hora de quê sem olhar no relógio. É não ver o dia passar. É saber que o mês passou só quando perguntam quanto tempo o seu filho tem.
Ser mãe é se encher de orgulho quando falam “Nossa! Que grandão!”.
Ser mãe é ser assim. Forte sem ter noção da força.
É escolher com o quê ter paciência. É descobrir uma nova mulher em si a cada dia.
É não se importar com o resto do mundo, mas chorar ao pensar em que mundo seu filho vai crescer.
Ser mãe é não pensar tanto no futuro. É ter vontade de olhar fotos antigas para ver com quem ele realmente se parece.
Ser mãe, aliás, é achar que um dia ele é a sua cara, mas no outro de seu só tem o pé.
Ser mãe é achar tudo lindo, tudo engraçado, tudo novo. É estar atenta as descobertas sem interferir muito. É aplaudir o acerto e ser firme no erro.
Ser mãe é não ter sono. Ou ter e fingir que ele não existe.
É deixar de lado a vaidade, mas se achar linda com olheiras e tudo.
Ser mãe, para a maioria, é esquecer (pelo menos um pouco) que existe estria, celulite, peito caído, salto alto, bijuteria.
Ser mãe é ser polvo. É ter quantos braços forem necessários para carregar o carrinho, a bolsa, a chupeta, o paninho, o brinquedo e o filho. Ufa...
Ser mãe é procurar selo do Inmetro, peça pequena, peça grande, estímulo.
Ser mãe é conseguir. Conseguir amamentar, deixar na escola, com a babá, deixar crescer.
É conseguir entender o choro e deixar chorar.
Ser mãe é ficar parada na beira do berço. É dizer “Deus te abençoe”. É entender que o amor existe em diversas formas, inclusive nessa, tão pura e transparente.
É não pensar mais em morte, é entender a vida.
Ser mãe é aguentar o tranco.
É sentir dor nas costas, nas pernas, nos braços. E não sentir mais nada quando um sorriso se abre, quando um choro começa ou a tosse dispara.
Ser mãe é discutir com o pediatra, é questionar o medicamento, é acreditar nas dicas da avó.
Ser mãe é renovar laços. Com si próprio, com a família, com as tradições.
Ser mãe é ter e ouvir os instintos. É ser leoa, ave de rapina. É ser desconfiada como a raposa e ágil como a lebre.
Ser mãe é ser filha também. É mais aprender do que ensinar e mais ensinar do que aprender.
Ser mãe é conviver. É deixar que convivam. É aproveitar cada fase do filho e de ser mãe.
É cortar as asas e é deixar que voe.
É correr pro abraço, esquecer o cansaço e trocar a fralda, preparar o banho, a mamadeira e escolher a roupa, tudo ao mesmo tempo.
Ser mãe é estar completa.
É ter o coração quente, os olhos cheios de lágrimas, os braços cheios de força e a cabeça repleta de idéias e preocupações.
Ser mãe é ter sempre um filho a mais: o marido.
É entender o começo de tudo. É procurar explicações bem no fundo.
É suspirar. É concordar discordando.
É, desde o exame positivo, nunca mais estar sozinha, e mesmo sozinha, ter em quem pensar. É estar perto mesmo longe.
Ser mãe é seguir em frente.
É não deixar que o tempo pare e é achar que passa rápido demais.
Ser mãe é ser mãe.
Sempre."Author: Carol Garcia

sexta-feira, 2 de maio de 2014

New Toy: La Valentina ✿

Ocean Wonders™ Soothe & Glow Seahorse™ - Fisher Price
Sometimes baby needs a little help falling asleep. With a gentle squeeze, the cuddly Fisher-Price Ocean Wonders Soothe & Glow Seahorse glows and plays soft music, lullabies and soothing sounds of the ocean. After 5 minutes the music fades, the lights dim and baby drifts off to sleep. There are 8 lullabies to please baby and power/volume control for quiet play.

Stimulate the senses:

Listening to the relaxing music and sounds will enhance your child's auditory skills, and the soft fabric is inviting to hold.

Sleep tight:

Soothing music, including 8 lullabies, and ocean sounds promote relaxation, helping babies learn to fall asleep on their own.

Learning through discovery:

Squeezing the seahorse helps your baby understand cause and effect and introduces sounds and sights of the sea.

A Baby C adora o seu cavalo marinho cujo nome é 'La Valentina', ajuda-a a adormecer, ajuda-a a acalmar e claro adora brincar com ele incluindo baba-lo todo. Recomendo sem dúvida!


quinta-feira, 1 de maio de 2014

Thanks Mommy's Bliss ✿


Mommy’s Bliss® is the most trusted brand of gripe water.
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A Baby C tem tomado 4-5x por dia, acalma-a imenso, nada de desconfortos, cólicas/gases, sem dúvidas Maravilhoso. Thanks Mommy's Bliss!!!!!

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Good Mothers love their children ✿

Uma boa mãe amamenta – por seis dias, seis semanas, seis meses, ou seis anos, porque sabe que é o melhor, porque é natural, porque tem apoio, porque pode e consegue, porque é mais fácil, porque na verdade ninguém tem nada a ver com isso.
Uma boa mãe dá suplemento raramente, ou dá de vez em quando ou dá sempre, porque tem que ser, porque não têm apoio à amamentação, porque tem apoio mas não consegue amamentar,  porque é mais fácil, porque a bomba não vai fazer o que é suposto , porque na verdade ninguém tem nada a ver com isso.
Uma boa mãe consome produtos biológicos porque pode, porque quer, porque tem canas de pesca, porque os filhos gostam e vão mesmo comê-los, porque não têm outra opção, ou talvez tenha.
Uma boa mãe trabalha fora de casa porque tem de ser, porque quer, porque gosta, porque quer ensinar aos filhos que a mulher tem um papel activo no mundo do trabalho, porque é a melhor escolha para a sua família.
Uma boa mãe fica em casa com os filhos porque tem de ser, porque quer, porque gosta, porque quer ensinar aos filhos que a maternidade pode ser um trabalho a tempo inteiro sem culpas nem desculpas, porque é a melhor escolha para a sua família.
Uma boa mãe faz bolinhos. Uma boa mãe não faz bolinhos. Uma boa mãe tenta fazer bolinhos e faz discos de hockey no gelo.
Uma boa mãe planta um jardim orgânico, e tem uma casa imaculada. Uma boa mãe planta-se na sala a dobrar meias, e tem pelo menos um desenho rabiscado na parede.
Uma boa mãe nunca grita com os filhos. Uma boa mãe grita com os filhos e de seguida pede desculpas por ter perdido a paciência. Uma boa mãe grita com os filhos e não pede desculpas, porque de vez em quando as crianças precisam de saber que passaram dos limites.
Uma boa mãe sabe quando precisa de descansar, e descansa.  Uma boa mãe sabe quando precisa de descansar mas nem sempre o pode fazer. Uma boa mãe nem sempre se apercebe que precisa de descansar, e depois dá consigo a fazer ou dizer coisas que todas as boas mães fazem e dizem quando estão cansadas demais para pensar e agir em condições.
Uma boa mãe vai a todas as festas da escola. Uma boa mãe às vezes não pode ir às festas da escola. Uma boa mãe tenta compensar quando não vai às festas da escola. 
Uma boa mãe toma conta dos seus filhos. Uma boa mãe por vezes não pode tomar conta dos seus filhos. Uma boa mãe pede ajuda. Uma boa mãe, às vezes não tem quem a ajude.
Uma boa mãe, por vezes, escolhe dar um filho, por mais que o seu coração morra para sempre, porque é a única solução que existe.
Uma boa mãe erra. Uma boa mãe ajuda outra mãe quando erra. Uma boa mãe, por vezes, não se lembra de ajudar outra mãe quando a vê errar.
Uma boa mãe perdoa.
Uma boa mãe preocupa-se.
Uma boa mãe tenta ser uma boa mãe.
Uma boa mãe ama os seus filhos.
Author: Annie Reneau
Good mothers love their children.
Good mothers breastfeed—for six days, six weeks, six months, or six years—because they know it’s “best,” because it’s natural, because they have support, because it works, because they made it work, because it’s easier, because it’s really nobody’s business why.
Good mothers formula-feed—rarely, occasionally, or always—because they have to, because they want to, because they didn’t have support breastfeeding, because they had support but still couldn’t breastfeed, because it’s familiar, because it’s easier, because the flippin’ pump won’t do what it’s supposed to, because it’s really nobody’s business why.
Good mothers feed their children organic food because they have the means, fish sticks because their kids will eat them, and whatever they can scrape together from the cupboards because they have no other option.
Good mothers work outside the home because they have to, because they want to, because they want their kids to know that women can participate fully in the working world, because it’s the best choice for their families.
Good mothers stay home with their children because they have to, because they want to, because they want their kids to know that women can call motherhood a full-time job without shame or apology, because it’s the best choice for their families.
Good mothers bake cookies. Good mothers don’t bake cookies. Good mothers try to bake cookies and bake hockey pucks instead.
Good mothers grow organic gardens and have spotless houses. Good mothers grow piles of laundry and have black thumbs.
Good mothers never yell at their children. Good mothers yell at their children and then apologize for losing their patience. Good mothers yell at their children and don’t apologize because occasionally kids need to know they’ve crossed a line, dammit.
Good mothers know when they need a break and take one. Good mothers know when they need a break, but can’t always take one. Good mothers don’t always know when they need a break, and then beat themselves up for saying or doing things all good mothers do when they need a break and don’t get one.
Good mothers show up. Good mothers sometimes can’t show up. Good mothers try to make up for not showing up.
Good mothers take care of their children. Good mothers sometimes can’t take care of their children. Good mothers ask for help. Good mothers sometimes don’t have help. Good mothers sometimes make the heartbreaking choice giving up their children because that’s the only way can see to take care of them.
Good mothers make mistakes. Good mothers support other mothers when they make mistakes.
Good mothers forget to support other mothers when they make mistakes.
Good mothers forgive each other.
Good mothers care about each other.
Good mothers care about being a good mother.
Good mothers love their children.
Author: Annie Reneau